O objetivo de todo gestor ou empresário é produzir mais gastando menos. Em outras palavras, isso significa controlar os custos logísticos ao mesmo tempo em que os serviços da empresa são qualificados.
Porém, chegar a esse patamar de gestão não é uma tarefa simples. Afinal, diminuir os custos logísticos é muito mais do que simplesmente eliminar funções ou enxugar o quadro de funcionários – essa medida pode até controlar gastos, mas possivelmente comprometerá a execução das tarefas diárias.
Mas, fique tranquilo, existem medidas inteligentes e praticáveis que você pode tomar para alcançar esse tão sonhado equilíbrio. Para saber quais são elas, continue lendo e confira 6 dicas para reduzir os custos logísticos da sua empresa de maneira eficaz. Boa leitura!
Para reduzir os custos logísticos do seu negócio você deve garantir primeiro o controle total sobre as atividades, e essa tarefa é possível através do monitoramento de processos.
É por meio desse controle que o gestor identifica inconsistências e falhas da cadeia logística, apontando gargalos que não são tão perceptíveis em uma rotina diária. É como uma análise completa onde é possível enxergar a real situação do setor.
Claramente, só identificar os problemas não é o suficiente. A redução de custos logísticos acontece com a criação de estratégias e alternativas para resolver as fragilidades, diminuindo os desperdícios, evitando retrabalhos e melhorando a produção.
Os custos logísticos envolvem fatores que vão além da produção interna da empresa. O erro de muitos gestores na hora de levantar os gastos do empreendimento é justamente ignorar valores que estão sendo extrapolados em negociações externas.
Um bom exemplo disso são as negociações com os fornecedores. Em muitos casos, a empresa continua trabalhando com acordos antigos, que foram fechados em um cenário completamente diferente.
Além disso, sempre é possível melhorar a integração das informações a fim de agilizar processos de compra e venda, diminuindo assim a ociosidade de algumas tarefas.
O fato é que o gerente logístico deve manter o diálogo aberto com seus fornecedores, facilitando futuras renegociações. Não obstante, na troca ou contratação de parcerias, é importante priorizar o custo-benefício, não somente o preço oferecido.
Nem sempre os valores mais atraentes inicialmente são aqueles que darão melhor retorno em longo prazo. Você sabe: o barato pode sair caro!
O estoque é um investimento financeiro da empresa em forma de produtos e mercadorias. Um estoque parado, por si só, já representa um prejuízo para o negócio, e quando não há um trabalho para a diminuição de gastos e falhas, a situação pode ser ainda pior.
Os custos de estoque envolvem as despesas embutidas em diferentes processos da área, tais como:
Para trabalhar em uma contenção que contemple todas as atividades, é necessário um estudo sobre os três custos mais comuns: custos de manutenção, de falta e de avarias e obsoletismo. Entenda melhor cada um deles.
Os custos de manutenção abrangem todas as despesas inerentes à administração do estoque, por exemplo:
É o tipo mais dispendioso dos três, podendo ser responsável por até 75% dos gastos. Para amenizar os valores é importante buscar um modelo de gestão mais adequado ao negócio dentro de um estudo analítico, ou seja, investir somente no que for necessário.
Como o nome pressupõe, o custo de faltas diz respeito aos dividendos que acontecem quando há faltas de mercadorias para suprir os pedidos dos clientes, tais como:
O grande segredo aqui é trabalhar nos pontos fracos de cada processo, evitando que o estoque sofra rupturas de maneira repetida.
Aqui, os custos provêm das avarias e vencimentos dos produtos dentro do estoque. É o tipo de gasto mais “simples” de ser resolvido, porém, é o que mais acontece em empresas de diferentes portes.
Com um trabalho inteligente de monitoramento e a aplicação de técnicas como o FIFO (First In, First Out), é possível diminuir esses desperdícios e eliminar o obsoletismo de produtos.
Historicamente, a logística é um dos setores que mais abraça a tecnologia em sua rotina de trabalho. Na verdade, a logística, por si só, é uma estratégia evolutiva criada para facilitar a movimentação de mercadorias.
Atualmente, com o aumento da demanda e do fluxo de informações, não há como desenvolver um trabalho de qualidade com custos logísticos controlados sem uma automatização de processos.
O fato é que, para fortalecer a competitividade e manter um negócio rentável, é preciso abandonar velhos hábitos e abraçar novas ideias.
Com o aumento da eficiência produtiva, o crescimento na qualidade dos serviços e a diminuição de falhas e retrabalhos, a empresa consegue otimizar seus serviços por completo, resultando em uma maior satisfação dos clientes, bem como aumento de lucros no final de cada planejamento.
Em longo prazo, gastos que eram corriqueiros passam a não existir e a excelência se torna um padrão da marca. Existem diversas ferramentas para a automação logística, dentre elas podemos destacar:
Ociosidade é o tempo em que os funcionários estão basicamente parados, não produzindo nada de relevante para o negócio. Parece algo incongruente, mas é uma situação “comum” em muitas empresas de logística pelo Brasil.
Não é preciso dizer que esse “vácuo” na rotina de trabalho é prejudicial para a empresa, tanto em termos produtivos quanto financeiro, representando custos logísticos indiretos.
Ele pode acontecer por diferentes motivos. Primeiramente, em razão da pouca sincronia entre as equipes de setores diferentes. Além disso, a empresa pode sofrer com a falta de equipamentos ideais. Porém, o mais comum é que ocorra ociosidade nos serviços de entrega e recebimento.
Acontece que quando a empresa conta com a sua própria frota e realiza suas entregas, ela dificilmente consegue manter os veículos sempre carregados na saída e no retorno dos caminhões. Com isso, tanto o motorista na volta, quanto os colaboradores que não terão o que descarregar se mantêm ociosos durante o trabalho.
O prejuízo nesse cenário é grande, pois não há aproveitamento total dos equipamentos, desperdício da compra de peças para os veículos, desperdício de mão de obra e pouca produtividade.
Se a razão da ociosidade for a comunicação deficitária entre as equipes, é importante trabalhar em canais e soluções que integrem os setores da empresa. Se for por falta de ferramentas, o gestor deve se concentrar em um planejamento que garanta a aquisição dos itens.
Porém, se a ociosidade se concentrar na entrega e recebimento, confira o próximo tópico para conhecer uma medida sensacional.
Hoje, existem plataformas que oferecem serviços de intermediação conectando empresas que necessitam de serviços de transporte com motoristas de carga.
Basicamente, você acessa a plataforma e consegue verificar a cotação do frete e o valor da contratação do serviço. Ou seja, com alguns clique é possível fechar uma carga fracionada intermunicipal ou urbana.
As vantagens nesse tipo de solução são enormes, começando pelo fim da ociosidade citada no tópico anterior. Além disso, não há vínculo com o motorista e você só paga pelo serviço de entrega, não se preocupando com manutenção, peças ou combustível do veículo.
Outro ponto é que, em plataformas especializadas como a Vuxx, os motoristas cadastrados são todos profissionais e licenciados pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).
Reduzir custos logísticos é possível, mas é preciso um trabalho de análise que busque alternativas compatíveis com a realidade da sua empresa. Por isso, analise as dicas apresentadas e garanta uma contenção de gastos inteligentes e um aperfeiçoamento na execução dos serviços do seu negócio.
Agora que você já sabe como controlar os seus custos logísticos, que tal entender como a logística 4.0 pode ajudar no aumento produtivo da sua empresa?