Os termos armazenagem e estocagem costumam ser utilizados como sinônimos, mas são situações e conceitos diferentes. Essa confusão é comum mesmo entre empreendedores e profissionais de logística experientes e isso, de fato, não é algo muito grave. As palavras, aparentemente, são parecidas e podem confundir sem que haja uma análise mais aprofundada.
Contudo, saber distinguir a armazenagem da estocagem é muito importante para conduzir o negócio da mesma forma que entender como funcionam os departamentos de recursos humanos, do marketing, da tecnologia da informação e os demais setores.
Por isso, neste artigo explicaremos as diferenças para você tirar de letra e não se confundir durante os processos logísticos. Continue a leitura e tire proveito de nossas explicações!
Esses conceitos, muitas vezes, são confundidos por empreendedores experientes. Para entender a diferença entre armazenagem e estocagem você precisa compreender alguns conceitos.
Primeiramente, o armazém representa a estrutura de um depósito. Já o estoque se trata dos itens guardados dentro desse prédio. Assim, se tiver qualquer dúvida sobre a diferença basta lembra que o estoque é o conjunto dos itens que serão guardados no depósito.
Em seu conceito mais básico, trata-se da guarda de matérias primas e produtos semiacabados ou já prontos para distribuição e consumo. A diferenciação de estoques em uma mesma empresa está exatamente no conceito atribuído a cada uma das palavras.
De forma geral, podemos ver que existe uma semelhança muito grande entre armazenagem e estocagem, mas nós é que devemos estabelecer as diferenças.
A armazenagem está diretamente relacionada à guarda de todos os estoques da empresa, ou seja, para fazer a armazenagem precisamos contar com uma estrutura física destinada às mercadorias ou produtos, como um galpão ou depósito com as suas paredes, carrinhos, empilhadeiras, cobertura, divisórias, paletes, prateleiras, e todos os demais componentes necessários para o departamento de gestão.
Desse modo a armazenagem quase sempre se relaciona à proteção e conservação de muitos estoques de uma empresa. Por isso, uma estrutura física apropriada, como o depósito é muito importante.
Assim sendo, os conceitos precisam ser aplicados em locais adequados e para a função, onde terão a capacidade de assegurar os produtos e evitar desgastes físicos.
Isso pode ser feito na empresa ou em operações logísticas terceirizadas.
O armazém conta com uma estrutura física para receber e acomodar os itens de forma racional. O uso do espaço dentro do depósito deve ser estratégico e o tamanho dos produtos que devem ser armazenados, assim como a velocidade de giro, devem ser considerados.
Por isso, ao adotar o layout correto, a empresa consegue tornar a estocagem mais eficiente. As estruturas de armazenagem são a base da forma como se adapta funcionalidade à sua organização interna. Confira as estruturas físicas básicas:
Aqui, vale destacar que maquinários como empilhadeiras e itens como computadores são enquadrados como estruturas físicas devido à necessidade de sua presença no armazém, sendo fundamental avaliar as diferentes formas e tamanhos de tais objetos para a otimização do layout do espaço.
Agora que você entende a diferença entre estocagem e armazenagem, vamos falar sobre técnicas que ajudam a conservar os produtos. Evitar que os itens fiquem parados é uma forma de prosseguir com o fluxo. Na logística, produtos que ficam parados por muito tempo representam dinheiro parado, o que pode ser prejudicial para o negócio.
Por isso, existem diversos métodos de valoração que podem ser empregues para agilizar o processo de estocagem:
Este método, também conhecido como “PVPS” (Primeiro Vence, Primeiro Sai) consiste em uma estratégia ligada diretamente com a validade do produto em questão. Quando um produto alimentício, por exemplo, vai para as prateleiras de um estabelecimento comercial, existe a tendência de que os consumidores prefiram produtos com a data de fabricação mais próxima da atual, passando a ideia que são recém-fabricados e, portanto, estão mais frescos e adequados ao consumo.
Esta estratégia dá preferência aos produtos que entram em estoque primeiro, ou seja, os primeiros a entrar devem ser os primeiros a serem despachados e liberados para a venda. É a segunda regra mais comum no gerenciamento de estoques, pois evita que produtos sejam perdidos ou até mesmo ultrapassem o prazo de validade.
Neste método, traduzido como “último que entra, primeiro que sai”, a lógica é inversa ao FIFO. Desta forma, as mercadorias que entrarem por último em estoque serão as primeiras a deixar o mesmo. Essa estratégia é mais interessante para estoques de curta permanência, ou seja, com alto giro de mercadorias, já que para ciclos maiores existe a maior probabilidade de que os produtos ultrapassem o prazo de validade ou até mesmo estraguem.
Afinal, para que não reste dúvidas sobre as diferenças entre armazenagem e estocagem, lembre-se que um armazém é a estrutura física e o estoque se refere aos itens guardados no depósito.
Além disso, a armazenagem de estoques requer conhecimento sobre muitas técnicas de movimentação e de estocagem. Por isso, sempre procure informações para se aperfeiçoar e compreender os termos e métodos que são utilizados na área logística.
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